quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Pila


Tarso aprova novas cédulas de pila
Quarta 03 | 15h48

Notas começam a circular em 20 de setembro.

PORTO ALEGRE, C.F - Aprovada pelo Presidente Tarso Genro, entra em vigor no dia 20 de setembro a nova moeda do RS. O já conhecido "pila" terá modelos de notas exclusivos que exaltarão as riquezas do RS.

De acordo com o Presidente do Banco Central do RS, Marlon Hopner Borowski, as cédulas não poderão ser falsificadas e serão extremamente resistentes:

- O material utilizado na confecção das notas é indestrutível. É feito com couro de búfalo e uma mistura de erva mate e sal grosso. Se uma bomba nuclear cair sobre o RS apenas as baratas e as notas de pila sobrariam.

Além do material ultra-resistente o câmbio será ajustado. Agora todas as outras moedas do mundo girarão em torno do pila:

- Agora que o Banrisul ajudou os EUA e eles tão com dinheiro o dólar vale algo como RS$ 0,57 de pila. A nossa moeda é a mais valiosa do RS e do mundo - encerrou Borowski.

Fonte: O Bairrista

http://www.obairrista.com/noticia&codigo=421#


A origem do sinônimo “PILA” para dinheiro.
“O termo pila vem de Pilla, que foi um político Brasileiro do estado do Rio Grande do Sul(RS) que segundo consta, em determinada eleição distribuía metade da nota de dinheiro para os eleitores que estavam prestes a votar, na promessa de entregar a outra metade se fosse eleito. Os cabos eleitorais entregavam a metade da nota dizendo o nome do canditato “Pilla”… e este termo para dinheiro chamado de “Pila” foi rapidamente assimilado pelos populares, espalhando-se como sinônimo de “dinheiro”, inclusive em (SC) e depois pelo resto do Brasil, já que muitos gaúchos com o passar do tempo migraram para outros estados do país.”

Fonte: Irmão Elvo Clemente, pró-reitor da PUC-RS, poeta, escritor, membro da Academia Rio Grandense de Letras – Brasil.

Raul Pilla (Porto Alegre, 20 de janeiro de 1892 – 7 de junho de 1973)
Médico, jornalista, professor e político brasileiro, e um dos maiores defensores da adoção do regime parlamentarista, Pilla era chamado de O Papa do parlamentarismo no Brasil.

Pilla ingressou na política em 1909, com apenas dezessete anos, como secretário do diretório central do Partido Federalista do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre. Posteriormente, afirmaria que se aproximou do partido influenciado pelas idéias de Apeles Porto Alegre, seu professor de história no Ginásio Júlio de Castilhos, adepto do parlamentarismo, uma das principais bandeiras dos federalistas.
Formou-se médico pela Faculdade de Medicina de Porto Alegre, em 1915. Na mesma faculdade foi professor interino de patologia em 1917 e ainda livre-docente de disiologia em 1926, deixando o cargo em 1932.

Em 1922, como membro da Aliança Libertadora, fez parte da campanha de Joaquim Francisco de Assis Brasil para governador do estado, contra Antônio Augusto Borges de Medeiros, do Partido Republicano Riograndense, que tentava sua quinta eleição e a terceira consecutiva. Com a vitória de Borges de Medeiros, Pilla foi um dos líderes da Revolução de 1923, conflito civil entre os chimangos (partidários de Borges de Medeiros) e maragatos (partidários de Assis Brasil).

Em 1928 é um dos fundadores do Partido Libertador, juntamente com Assis Brasil, do qual seria vice-presidente. Em 1929 é um dos criadores da Frente Única Gaúcha, aliança entre os antes adversários PL e PRR, com o objetivo de garantir a eleição de um gaúcho para a presidência da República. O candidato seria Getúlio Vargas, do PRR, então presidente do Rio Grande do Sul. Com a derrota de Vargas eclodiu a Revolução de 1930, da qual Pilla participou ativamente.

Tem outra versão que diz que o Pilla acabou sem nada, duro, sem dinheiro, pois na época político não ganhava aposentadoria. E como era um cara bom, os amigos acabavam ajudando ele, juntando dinheiro e usando a expressão "Essa é pro Pilla!", ou "Vê uma pro Pilla!", se referindo a dinheiro, geralmente notas mais baixas.

Mas sei lá também.

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